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Bovespa tem reação morna às notícias do dia e cai 0,13%

Setor financeiro foi o principal destaque da Bolsa, com os papéis de bancos entre as maiores altas

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Por Redação
Atualização:

Sem muito fôlego para testar novas máximas de 2009, ao mesmo tempo, sem motivos para iniciar uma realização de lucros mais intensa, a Bovespa viveu um pregão instável nesta terça-feira, 29, oscilando ao sabor dos movimentos em Wall Street e nas commodities. Em mais um dia de volume fraco, o setor financeiro foi o principal destaque da Bolsa, com os papéis de bancos entre as maiores altas e os de operadoras de cartões de crédito na ponta negativa. No encerramento do pregão, o Ibovespa, o principal índice da Bolsa de São Paulo, registrou queda de 0,13% (61.235,26 pontos).

 

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No mercado externo, a alta registrada pelas bolsas de Wall Street na abertura mostrou fôlego curto e não resistiu à queda do índice de confiança do consumidor, de 54,5 em agosto para 53,1 em setembro. O dado, medido pelo Conference Board, veio bem pior do que a previsão dos analistas, que era de alta para 57, e contribuiu para acentuar um certo clima de apreensão, diante de uma agenda abarrotada de indicadores que o restante da semana trará, principalmente sobre o mercado de trabalho. Em Nova York, Dow Jones encerrou o dia em queda de 0,48%; Nasdaq teve baixa de 0,31%; e SP-500 caiu 0,22%. Em Londres, o índice FT-100 terminou em baixa de 0,12%; em Paris, o CAC-40 cedeu 0,28% e em Frankfurt o Dax recuou 0,40%.

 

Apesar dos fundamentos favoráveis a uma alta mais forte, o dólar encontrou resistência para subir mais ante o real nesta terça-feira, quando a proximidade do final do mês e os embates para a formação da ptax deixam a divisa mais volátil, em meio às disputas entre comprados e vendidos. A taxa ptax é a média das cotações do dólar apurada pelo Banco Central (BC) e ponderada pelo volume de negócios. Assim, ao final da sessão, depois de altas e baixas, o dólar ficou perto da estabilidade e subiu 0,06% no balcão, a R$ 1,7930, e a R$ 1,7925 na BM&F (+0,08%). O giro em D+2 na Clearing de Câmbio era, perto das 17 hs, de US$ 2,813 bilhões, segundo o site da BM&F. No mercado futuro, o contrato de outubro - mais líquido - tinha alta de 0,20% perto das 16h55, a R$ 1,790.

 

Após começarem a tarde levemente pressionados, os juros futuros tiveram alívio ao longo do pregão vespertino após a divulgação do recuo do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria paulista em agosto. De acordo com a Fiesp, o Nuci, com ajuste sazonal, cedeu de 81% em julho para 80,1% em agosto. No cálculo sem ajuste, ficou em 81,6% em agosto, praticamente estável ao nível de 81,5% em julho. Ao término da negociação normal na BM&F, o juro pós-fixado (DI) janeiro 2011 (213.095 contratos) projetava 10,17%, de 10,23% antes da divulgação do Nuci e 10,18% e 10,20% no ajuste e fechamento nesta segunda-feira. O DI julho de 2010 (82.515 contratos) cedia a 9,18%, de 9,22% antes do dado, e 9,21% ontem. O DI janeiro de 2012, com 69.495 contratos, desacelerava a 11,40%, de 11,43% antes do dado, e 11,41% nesta segunda.

 

(Com Agência Estado)

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