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BP, Shell e Morgan Stanley tentam encerrar processo sobre arranjo de preços de petróleo

As acusadas afirmaram não haver evidência de que conspiraram para manipular os preços à vista ou que tinham tal intenção

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Por Redação
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O processo foi aberto após investigadores da Comissão Europeia fazerem uma incursão nos escritórios de BP, Shell, no escritório londrino do serviço de preços Platts Foto: Luke MacGregor/Reuters

As petroleiras BP e Royal Dutch Shell, o banco Morgan Stanley e outras companhias pediram que um juiz dos Estados Unidos encerre um litígio que as acusa de conspirar por 12 anos para manipular preços do petróleo tipo Brent, referência para os custos da gasolina e do óleo de aquecimento.

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Em documentos entregues na noite de segunda-feira ao Tribunal Distrital dos EUA de Manhattan, as acusadas afirmaram não haver evidência de que conspiraram para manipular os preços à vista ou que tinham tal intenção, o que violaria leis antitruste e para commodities dos EUA.

Elas acrescentaram que, uma vez que a suposta manipulação teria ocorrido fora dos EUA e seria regida por leis internacionais, os tribunais norte-americanos não têm autoridade para lidar com o caso.

As acusações "puídas" feitas pelos demandantes são "totalmente desligadas de qualquer conduta dos réus", disseram as empresas. "Assim, a alegação falha em alegar artificialidade de preços em qualquer mercado".

Os demandantes incluem operadores dos mercados de futuros e derivativos e empresas que afirmam que a manipulação resultou em preços desfavoráveis do petróleo negociado por eles.

O processo foi aberto após investigadores da Comissão Europeia fazerem uma incursão nos escritórios de BP, Shell, no escritório londrino do serviço de preços Platts e em outros suspeitos de manipulação de preços de petróleo e biocombustíveis.

(Por Jonathan Stempel)

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