A OEC, braço de engenharia e construção da Odebrecht, conseguiu estender para até o dia 25 de julho a vigência do acordo de confidencialidade nas negociações com um grupo de credores, que têm 45% dos US$ 2,9 bilhões de bônus garantidos pela companhia. Isso significa que as partes precisarão de mais tempo para chegarem a um consenso sobre como essa dívida será trocada.
Corte
A principal discussão nesse momento está no tamanho do desconto que esses credores terão. Por enquanto, o que se comenta é que perderão cerca de 70% do que investiram. O fim da confidencialidade significa que as informações que a OEC disponibilizou aos credores ficam públicas.
Wall Street
Assessorados pela Moelis & Company, a OEC se reuniu nos últimos dias com esses investidores, constituídos por quatro grandes fundos de hedge norte-americanos, entre os quais o Gramercy, que tem como principal estrategista o guru em mercados emergentes Mohamed El-Erian. Procurada, o OEC não respondeu.