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Bradesco anuncia redução nas taxas de cheque e empréstimo

Por Agencia Estado
Atualização:

O Bradesco anunciou hoje redução em suas taxas de empréstimo pessoal e cheque especial, válidas a partir de hoje para toda a rede de agências. Segundo a instituição, a queda atinge até 6,94 pontos porcentuais ao ano. No crédito pessoal, os juros cobrados diminuíram de 6,30% para 6,00% ao ano, na taxa mínima. Para o cheque especial, a taxa baixou de 9,70% para 9,50% na taxa máxima, o que representa 6,58 pontos porcentuais ao ano. O piso foi para 3,80% no cheque especial. "O corte promovido nas modalidades de crédito é compatível com a tendência da curva futura do custo do dinheiro no mercado e também da redução da taxa Selic, na última reunião do Copom", diz a nota do banco. "O processo de redução dos juros dos produtos de crédito Bradesco terá prosseguimento conforme evoluírem os indicadores econômicos, permitindo novas medidas de abrandamento da política monetária." Queda pode ser maior se compulsório cair O vice-presidente executivo do Bradesco, Décio Tenerello, disse esperar uma redução no compulsório por parte do Conselho Monetário Nacional (CMN). A expectativa é de que o patamar, hoje em 60% sobre os depósitos à vista, volte no mínimo ao nível anterior de 45%. "Seria uma redução mais do que razoável", afirmou. O executivo argumentou que a tendência de crescimento da inflação, considerada pelo governo para aumentar o compulsório, foi revertida e o ambiente agora é outro. "As razões apresentadas no passado para elevar o compulsório não existem mais", ressaltou. "A queda seria uma injeção na veia na capacidade de crédito dos bancos." Ele disse ainda que a diminuição nas taxas de juros cobradas pelo Bradesco nas modalidades de empréstimo pessoal e cheque especial, detalhada hoje, foi além do corte da Selic. Segundo ele, isso foi possível porque o banco repassou vantagens obtidas com um menor custo de captação de recursos. Todas as linhas seriam beneficiadas Segundo Décio Tenerello, caso se confirme a expectativa do banco de queda no compulsório para 45%, todas as linhas de crédito da instituição serão beneficiadas. "A redução será praticamente automáti ca e abrangerá todas as modalidades de crédito, e não somente o cheque especial e empréstimo pessoal", disse. Em relação ao nível de queda nas taxas, considerando exatamente um compulsório de 45%, Tenerello afirmou que o dado ainda não pode ser estimado. "Precisamos fazer as contas dos volumes de captação e aplicação de recursos."

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