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Bradesco: líder em ofertas públicas

O forte movimento de ofertas públicas de compra de ações está garantindo à Bradesco Corretora o primeiro lugar em volume negociado. A estimativa é que 2000 feche na casa de R$ 1,5 bilhão. O movimento está em R$ 600 milhões.

Por Agencia Estado
Atualização:

O forte movimento de ofertas públicas de compra de ações está garantindo à Bradesco Corretora o primeiro lugar em volume negociado nessas operações. A estimativa é que 2000 feche na casa de R$ 1,5 bilhão - considerando os processos ainda em andamento. Até agora, o movimento está em R$ 600 milhões. Este ano, oito ofertas voluntárias foram realizadas e outras seis estão em processo de análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os dados até setembro já garantem um empate frente ao ano passado, quando 14 operações desse tipo foram realizadas. A Bradesco atua ainda nos processos de fechamento de capital. Tais operações são feitas por controladores de companhias abertas que buscam adquirir a totalidade de ações em circulação no mercado. Após o anúncio do preço de compra, é dado um prazo aos acionistas minoritários para que se manifestem a favor ou contra o processo. "Como o índice de adesão é um fator determinante para o sucesso dessas operações, muitas empresas procuram se utilizar da rede de agências do Bradesco", comentou o presidente da Bradesco Corretora, Anibal Cesar Jesus dos Santos. Ele explicou que a estrutura envolve quase 2.500 unidades em todo o País, nas quais qualquer acionista - mesmo não sendo cliente da instituição - pode se credenciar para a oferta. O fluxo de operações tem contribuído para melhorar a colocação da Bradesco Corretora no ranking de volume financeiro operado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A meta, disse Santos, é encerrar o ano entre as cinco maiores, melhorando a sétima colocação obtida em 99. A empresa iniciou o ano em 12º lugar e atingiu a quinta colocação em agosto passado. O resultado acumulado em oito meses dava o sétimo posto, com uma participação de 2,93%. Em setembro, até o dia 27, a corretora negociou R$ 8,851 bilhões, superado os R$ 8,776 bilhões registrados em 99.

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