30 de outubro de 2014 | 07h06
Em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de 3,95 bilhões de reais entre julho e setembro, avanço de 28,2 por cento na comparação anual.
A previsão média de sete analistas consultados pela Reuters apontava lucro recorrente de 3,849 bilhões de reais. [L1N0SM1XD]
O lucro foi parcialmente afetado pelo efeito contábil negativo de 598 milhões de reais após o colapso do português Banco Espírito Santo, no qual o Bradesco tinha 3,9 por cento do capital.
A estoque de financiamentos do banco no final de setembro era de 444,195 bilhões de reais, avanço de 7,7 por cento em 12 meses.
O banco revisou a previsão de crescimento da carteira de crédito em 2014, de 10 a 14 por cento para a de 7 a 11 por cento.
O índice de inadimplência acima de 90 dias da instituição foi de 3,6 por cento no trimestre, ante 3,5 por cento no fim de junho e 3,6 por cento em setembro de 2013.
As despesas do grupo com provisões para perdas com inadimplência somaram 3,348 bilhões de reais entre julho e setembro, avanço de 16,2 por cento ante igual etapa do ano passado.
As receitas com tarifas e serviços atingiram 5,639 bilhões de reais, após terem crescido 13,3 por cento ano a ano.
A rentabilidade sobre patrimônio líquido (ROE), que mede como os bancos remuneram o capital de seus acionistas, foi de 20,4 por cento, ante 18,4 por cento no terceiro quarto de 2013.
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