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Brasil começa a discutir a prorrogação do SGP com EUA

Por Milton da Rocha Filho
Atualização:

A Câmara Americana de Comércio (Amcham) prepara a primeira missão empresarial do ano em defesa do Sistema Geral de Preferências (SGP) nos Estados Unidos. Entre os dias 7 e 10 de abril estão programadas reuniões com parlamentares e integrantes do governo americano em Washington. Segundo uma análise preliminar feita pela Amcham, as empresas americanas pouparam, com o mecanismo, cerca de US$ 100 milhões em 2007 ao não recolherem imposto de importação na compra de matérias-primas e bens intermediários do Brasil. A Coordenadora de Relações Governamentais da Amcham, Ana Carolina Lessa, disse que "o objetivo é demonstrar a importância do programa para empresas brasileiras e, principalmente, para as americanas". O SGP é um mecanismo por meio do qual os Estados Unidos concedem isenção de tarifas de importação sobre produtos preestabelecidos, originários de países em desenvolvimento. O sistema expira no final de 2008 e caberá ao Congresso americano decidir pela renovação. Além de garantir competitividade a diversas mercadorias brasileiras, o SGP proporciona economia às companhias americanas e conseqüentemente beneficia os consumidores nos EUA. De acordo com Ana Carolina Lessa, como há pouco tempo disponível, em se tratando de políticas desse porte, a estratégia da Amcham é trabalhar o mais rápido possível com uma agenda precisa de encontros com as principais autoridades envolvidas na questão do SGP. São 3.357 produtos brasileiros contemplados no Sistema Geral de Preferências desde autopeças, artigos de madeira, alumínio até itens de couro, entre outros. Em 2007, o Brasil exportou, via SGP, US$ 3,4 bilhões ou 15% do total das vendas aos Estados Unidos, seu maior parceiro comercial individual.

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