PIORA NA OFERTA DE VAGAS
O mercado de trabalho --uma das âncoras do governo da presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição neste ano-- vêm perdendo o fôlego em função da economia fraca, com dificuldades para manter o crescimento exibido em anos anteriores, num quadro agravado pela baixa confiança dos agentes na recuperação da economia brasileira.
Diante dessa conjuntura, o Ministério do Trabalho cortou para 1 milhão a previsão de geração líquida de emprego formal neste ano, ante a projeção anterior entre 1,4 milhão e 1,5 milhão de novas vagas. Em junho, o Caged registrou a abertura de 25,363 mil vagas, o pior resultado para o período desde 1998. No ano até junho, os empregos somaram 493 mil, também o pior desempenho para o período desde 2009. [ID:nL2N0PS1SK]
A Rais indica também que o trabalho formal no país é composto majoritariamente por trabalhadores com escolaridade igual ou superior ao ensino médio completo, cuja participação em 2013 subiu para 45,22 por cento ante 44,24 por cento em 2012.
(Reportagem de Nestor Rabello)