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'Brasil deve aumentar a produção de alimentos', diz Lula

No rádio, presidente diz que País se apresenta como a principal nação para cultivar alimentos no mundo

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Por Redação
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente, afirmou nesta segunda-feira, 23, que a inflação continua sob controle e que está dentro das metas estabelecidas pelo governo. O presidente afirmou, porém, que o País vai continuar controlando a alta dos preços e que o objetivo agora é aumentar a produção de alimentos, tais como carne, leite, feijão e arroz. Para Lula, o "Brasil se apresenta como o principal país para produzir alimentos no mundo". Veja também: Entenda a crise dos alimentos  Entenda os principais índices de inflação  "Quanto mais a gente produzir, mais a gente vai ter segurança alimentar, mais a gente vai poder ter os preços de acordo com aquilo que é o preço justo e mais a gente vai ter alimento para exportar para o mundo", disse Lula. O presidente afirmou ainda que, no momento em que o mundo inteiro vive um processo inflacionário por conta dos alimentos, o Brasil é o principal país no qual a inflação não deslanchou. Lula também falou sobre o último balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na semana passada, que mostrou um aumento no número de empregos com carteira assinada no País. Além da geração de empregos, o presidente afirmou que governo quer contribuir com a qualificação profissional. "Nosso compromisso agora é continuar fazendo a economia crescer, gerar mais empregos e também contribuir para a formação profissional, a qualificação da nossa juventude, porque o mercado está, cada vez mais, exigindo bons profissionais", disse. "Nós queremos os homens e as mulheres trabalhando com carteira assinada, contribuindo com a previdência, porque assim a previdência também arrecada mais, a gente vai poder pagar melhor os aposentados brasileiros, vai poder pagar melhor os que estão trabalhando e é isso que o Brasil precisa", afirmou Lula. Questionado se o crescimento dos empregos formais poderia melhorar as contas da Previdência, o presidente explicou que a melhora do emprego causada pelo crescimento econômico "melhora tudo, na verdade. Melhora o salário, porque os trabalhadores em época de crescimento econômico podem fazer negociações coletivas, com os seus empresários, com vantagens. A segunda coisa, é que ganha o Brasil, porque na medida que o povo começa a ganhar mais salário, o povo começa também a arrumar sua vida. Ele vai comprar mais geladeira, televisão, sapato, comida, vai reformar sua casa, vai comprar sua casa". (com Milton F.da Rocha Filho, da Agência Estado)

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