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Brasil deve buscar nos EUA favoráveis à Alca, diz economista

A íntegra da entrevista está em áudio no AE Financeiro

Por Agencia Estado
Atualização:

O professor de economia da Princeton University, José Alexandre Scheinkman, disse hoje que o Brasil deveria buscar nos Estados Unidos forças favoráveis à abertura do mercado norte-americano para conseguir avançar nas negociações da Alca. "Existem forças dentro da economia americana que são muito favoráveis à abertura comercial que teriam muito a ganhar com a integração comercial", afirmou Scheinkman, em entrevista à Agência Estado, por telefone de Nova York. Indagado se a Alca seria a melhor forma de o Brasil conseguir um maior acesso ao mercado norte-americano, Scheinkman disse que o que poderia ser melhor para os dois países seria o avanço na Rodada de Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC). "Isso seria o melhor para o Brasil e para mundo. Mas esses avanços dependem dos países mais ricos, principalmente dos os Estados Unidos, Europa e Japão", afirmou. Scheinkman acredita, no entanto, que, sem a colaboração desses países, dificilmente haverá avanços, não só nas negociações multilaterais como no âmbito da Alca. "Na Alca não é muito diferente. Precisa uma atitude dos Estados Unidos nesse sentido. Mas, infelizmente, a administração atual não me parece estar muito empenhada nesse avanço", disse.

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