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Brasil e Argentina renovam acordo automotivo até 2013

Anúncio do acordo, que deve ser assinado antes do dia 30 de junho, foi feito por representantes dos países

Por Marina Guimarães e da Agência Estado
Atualização:

Representantes do Brasil e da Argentina acertaram nesta sexta-feira, 30, em Buenos Aires, os termos da renovação do acordo automotivo entre os dois países. O acordo terá um prazo de seis anos de duração, sendo que, a partir do quinto ano, ou seja, em 2013, o comércio será liberalizado. O anúncio foi feito nesta noite pelo secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Ivan Ramalho, e pelo secretário da Indústria da Argentina, Fernando Sraguío. O acordo será submetido agora aos ministros e presidentes de ambos os países e deverá ser assinado antes do dia 30 de junho, data expiração do atual acordo. Foi negociado que, para cada dólar que a Argentina exporta para o Brasil, a indústria brasileira pode exportar US$ 1,95. E para cada dólar que o Brasil exporta para a Argentina, o país vizinho pode exportar US$ 2,50, ampliando portanto o seu teto, que atualmente é de US$ 1,95. Outro destaque do novo acordo é o monitoramento trimestral do comércio bilateral do setor. "Não queremos permitir que algo possa prejudicar o desenvolvimento do programa", explicou Ramalho. Ele disse que esse monitoramento servirá para solucionar eventuais problemas que surgirem e evitar que os mesmos atrapalhem o início do livre comércio do setor entre os dois países , a partir de julho de 2013. Ramalho disse que, até o final do acordo automotivo, a previsão é de que o Brasil produza 5 milhões de veículos por ano e a Argentina, 1,1 milhão. Segundo Ramalho, esse número colocará o Brasil e a Argentina, somados, entre os cinco maiores produtores de automóveis do mundo. "Esse acordo vai gerar novos investimentos e ajudar a produzir mais veículos e autopeças em ambos os países", disse ele.

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