
14 de março de 2014 | 20h56
Em entrevista, Borges confirmou que apresentou ao governo da presidente Cristina Kirchner alternativas de financiamento para as importações argentinas de produtos brasileiros para reforçar o comércio bilateral, o qual atingiu US$ 30 bilhões. "Em qualquer parâmetro de comércio internacional, um volume de comércio de US$ 30 bilhões é muito alto e deve ser preservado e desenvolvido" disse ele. Nesse cenário, completou que o esforço entre os dois governos é de buscar formas de linhas de financiamento que viabilize o fortalecimento desse comércio. "O mecanismo alternativo de financiamento favorece a mitigação das barreiras, sem nenhuma dúvida", ilustrou.
O ministro negou-se a oferecer detalhes sobre as propostas em discussão, alegando que há várias alternativas sobre a mesa. "Não temos uma bala de prata para resolver todos os problemas de financiamento do comércio bilateral", disse. O importante, segundo ele, é que existe a possibilidade de ampliar o comércio. Borges afirmou que o uso de moedas locais para o comércio bilateral, sem dólar em espécie, não foi tratado diretamente na reunião. Porém, segundo fontes oficiais, o ministro teve uma reunião à parte com o presidente do Banco Central, Juan Carlos Fábrega.
Borges disse ainda que o setor automotivo não estava na pauta da reunião, mas informou que os dois governos vão retomar o cronograma de negociações sobre um novo acordo comum, que vence em 30 de junho próximo. Também participaram da reunião o assessor especial do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia, e o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho.
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