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Brasil e China se unem para expandir programa nuclear

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, anunciou hoje que o Brasil participará da expansão do programa chinês de energia nuclear e que, em novembro, uma delegação brasileira vai à China para acertar detalhes da cooperação e a criação de uma empresa conjunta. ?A China pretende construir mais 16 usinas nucleares até 2020. Além disso, vai fazer investimentos em termelétricas e hidrelétricas, áreas em que temos amplo conhecimento?, disse Amaral. O ministro informou também que técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos (SP), acompanharam as primeiras passagens do satélite sino-brasileiro de Recursos Terrestres (Cebers-2), lançado hoje. satélite pelo País. A primeira ocorreu às 9h50, quando ele passou pelo Oceano Atlântico. A segunda, às 11h30, em território brasileiro. Ele deve agora ficar sob testes durante um período de 80 dias. O governo brasileiro e o chinês vão manter a cooperação na área espacial. A idéia é que outros dois satélites de observação, o Cbers 3 e o Cbers 4, sejam produzidos nos próximos anos. Desta vez, a participação brasileira no projeto será maior: dos atuais 30% passará para 50%. Segundo o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Luiz Bevilacqua, a previsão é de que o Cbers 4 seja lançado no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, num prazo máximo de quatro anos.

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