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Brasil é foco do grupo Suez fora da Europa, diz executivo

Por Alaor Barbosa
Atualização:

O grupo franco-belgo Suez Energy negociou 256 megawatts médios no leilão de energia nova realizado hoje pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A energia será suprida pela hidrelétrica de Estreito, na divisa dos Estados de Tocantins e Maranhão. "Com a venda da energia, agora só falta concluirmos o financiamento junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), cujas negociações já estão em andamento", afirmou o presidente da Suez Energy Brasil, Maurício Bähr, segundo nota divulgada pela empresa. A licença de instalação de Estreito foi emitida em dezembro de 2006, e as obras iniciadas em janeiro de 2007. "O projeto Estreito gerará um fluxo de caixa garantido de R$ 284 milhões por ano e será transferido para a Tractebel Energia no futuro, conforme o que ocorreu neste ano com o projeto São Salvador, outra hidrelétrica em construção da Suez Energy, também no Rio Tocantins", complementou Bahr. Segundo o executivo, o Brasil foi apontado como foco prioritário de investimentos da Suez Energy fora da Europa. "Além de participar do leilão para a concessão do projeto Santo Antonio, no Rio Madeira, agendado para 22 de Novembro, estamos participando do processo de venda da Brasiliana, organizado pelo BNDES", informa Bähr. A usina de Estreito, localizada entre os Estados de Tocantins e Maranhão, terá 1.087 MW de capacidade instalada e está em construção, tendo Alstom e Voith-Simens como fornecedores de equipamentos, e a Impregilo e OAS responsáveis pela construção civil. Além da Suez Energy, líder do consórcio com 40,07%, fazem parte do empreendimento os autoprodutores Companhia Vale do Rio Doce (30%), Alcoa Alumínio (25,49%) e Camargo Corrêa Energia (4,44%).

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