25 de outubro de 2013 | 13h44
Segundo o levantamento feito com dados da consultoria EPFR Global, o Brasil terminou o mês de setembro com o equivalente a 12,3% de todos os recursos alocados nas carteiras de renda fixa emergente em moeda local em todo o mundo. A fatia é maior do que os 11,9% observados em agosto e mostra a maior participação brasileira em seis meses. Segunda maior economia da América Latina, O México, ao contrário, amargou saída e sua fatia caiu de 11,3% em agosto para 10,8% em setembro. Com a queda, a parcela mexicana recua para o mesmo nível observado em julho. Mesmo assim, o México continua como o segundo país do mundo que mais atrai estrangeiros para a renda fixa em moeda local.
O terceiro país que mais atrai estrangeiros para a renda fixa é a Rússia. Em setembro, fundos com títulos em rublos detinham participação de 10,3% na renda fixa emergente, parcela superior aos 10% observados em agosto. Com o aumento, a fatia russa do mercado atingiu o maior patamar desde junho de 2008.
Entre os demais países, a Polônia é destino de 8,1% dos recursos globais alocados em renda fixa em moeda local, seguida pela Tailândia (4,5%), Hungria (4,1%), Coreia do Sul (2%) e República Checa (0,6%), segundo a pesquisa RBS/EPRF Global. Outros países como Turquia, África do Sul e Filipinas têm participação mais relevante na renda fixa emitida com papéis em moedas fortes, como o euro ou dólar.
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