20 de abril de 2010 | 16h30
Zimmermann lembrou que houve, ao longo do processo para a realização do leilão, vários "percalços". Ele citou especificamente a última liminar concedida pela Justiça Federal do Pará - já cassada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília -, que chegou a suspender a divulgação do leilão de Belo Monte. "É um leilão que teve disputa e teve deságio", afirmou Zimmermann, em entrevista à imprensa.
Aneel
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, disse que o órgão regulador foi "absolutamente conservador" no cumprimento das determinações da Justiça. Ele reiterou a informação de que a Aneel já havia terminado a licitação quando soube da terceira liminar suspendendo o leilão. "Faltava apenas apertar o ''enter'' para divulgar o resultado do leilão, quando soubemos de uma nova liminar", afirmou Hubner.
Ele assegurou, no entanto, que a Aneel não havia sido citada oficialmente. "Mas fomos precavidos e suspendemos a divulgação (do resultado)", acrescentou.
O consórcio vencedor do leilão de Belo Monte foi o Norte Energia, constituído por nove empresas. Compõem este consórcio a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), a construtora Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Mendes Júnior Trading Engenharia, Serveng-Civilsan, J.Malucelli Construtora de Obras, Contern Construções e Comércio, Cetenco Engenharia, e Gaia Energia e Participações.
Encontrou algum erro? Entre em contato