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Brasil está de volta aos negócios e ainda está barato, diz Abilio

Avaliação do presidente do conselho da BRF contrasta com a do ano passado, quando o executivo afirmou que o País estava 'em liquidação'

Foto do author Altamiro Silva Junior
Por Altamiro Silva Junior (Broadcast) e correspondente
Atualização:

NOVA YORK - O presidente do conselho da BRF, Abilio Diniz, avalia que o Brasil entrou em um novo momento e está de volta aos negócios, disse a jornalistas após participar de evento da empresa de alimentos em Nova York. "Não há melhor lugar no mundo para os investidores no momento que no Brasil", completou.

A avaliação do empresário feita nesta terça-feira, 11, contrasta com a declaração que ele deu em novembro do ano passado, durante o BRF Day em Nova York, quando afirmou que o Brasil estava "em liquidação". "Estou muito confiante no futuro. Com a esperança vem a confiança", disse o empresário na tarde de hoje. "O Brasil ainda está barato", ressaltou.

Abilio destacou aprovação da PEC do Teto como um dos motivos para seu otimismo Foto: Monica Alves/Estadão

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Abilio destacou a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) que limita o aumento dos gastos públicos, e ressaltou que o ajuste fiscal é essencial para a recuperação da economia. Não é uma tarefa fácil melhorar as contas públicas brasileiras apenas com a PEC, sem elevar tributos, mas é possível, mencionou o empresário. "Ontem foi uma grande vitória do governo brasileiro e do Brasil."

"Precisamos equilibrar a situação fiscal do Brasil", disse o presidente do conselho da BRF, ao ser perguntando sobre elevação de tributos. "É errado dizer que o Abilio defende a alta de impostos no Brasil", afirmou, ressaltando que defendeu a CPMF no passado por ser um tributo de mais fácil implementação.

Abilio afirmou que a recessão brasileira afetou os negócios da BRF, na medida em que o consumo ficou baixo, mas a companhia conseguiu sustentar bons resultados. "O ciclo difícil e de desafios acabou. Estamos em um novo momento, o consumo está voltando a crescer de novo. A perspectiva é muito positiva", afirmou ele. "Tudo que é bom para o Brasil é bom para a companhia." 

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