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Brasil estuda entrada na Opep

Decisão dependerá da produção de Tupi, diz embaixador

Por Dow Jones Newswires e Riad
Atualização:

O Brasil discutirá se vai se unir à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) depois de determinar o impacto que o recém-anunciado megacampo de Tupi terá nas exportações de óleo. A informação é do embaixador brasileiro na Arábia Saudita, Isnard Penha. Nos intervalos de um evento promovido pela Opep na Arábia Saudita, Penha disse que "estava conversando com membros da organização e uma decisão (sobre a entrada do Brasil na organização) virá depois que soubermos qual será nossa capacidade de exportação". "Acreditamos que será boa." Atualmente, o Brasil não exporta petróleo. O potencial exportador de Tupi é essencial se o País quiser se juntar à Opep. Ainda de acordo com o embaixador, o Brasil terá uma noção melhor sobre a viabilidade de exportação de Tupi daqui a entre seis e doze meses. Na segunda-feira, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, disse à agência Dow Jones que a produção de Tupi será, muito provavelmente, superior a 200 mil barris de petróleo equivalente (BOE) por dia. A produção piloto no campo deve ter início em 2010 ou 2011, com cerca de 100 mil barris BOE diários. O Monitor Internacional de Negócios prevê que a produção diária da petrolífera subirá de 1,8 milhão de barris para 2,75 bilhões de barris por volta de 2011. ENCONTRO Os líderes da Opep se reúnem neste fim de semana em Riad, a capital saudita, para discutir os desafios que uma potencial recessão global, o dólar fraco e as crescentes preocupações ambientais representam à exportação diária de quase US$ 1,8 bilhão do grupo. O Equador será formalmente reintegrado à Opep durante o evento. A maioria dos chefes de Estado desembarca em Riad hoje. Entre eles, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

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