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Brasil foi 3º mercado de IPOs em 2009, diz levantamento

Por AE
Atualização:

No início de 2009, a crise financeira global tornou sombrias as perspectivas para as ofertas iniciais públicas de ações (IPOs, em inglês) no País. No entanto, o balanço das operações realizadas até agora mostram que a turbulência teve efeito menos devastador no mercado brasileiro do que se esperava. De janeiro a novembro deste ano, o volume de capital levantado nessas operações no Brasil atingiu US$ 12,7 bilhões, montante só superado por China e Estados Unidos no mesmo período, de acordo com levantamento da consultoria Ernst & Young. A quantia não inclui a abertura de capital da Laboratórios Fleury, iniciada na semana passada, que já supera os R$ 548 milhões."Com apenas seis operações, o País se destacou graças às mega-captações, como a do Santander e Visanet (hoje Cielo)", explica o sócio líder na área de IPOs da Ernst & Young, Paulo Sérgio Dortas. Em outubro, a subsidiária do banco espanhol levantou mais de R$ 13 bilhões na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), configurando o maior IPO do ano no mundo. A Visanet, por sua vez, captou R$ 8,3 bilhões, o quarto maior.Segundo o estudo da Ernst & Young, o Brasil respondeu por 13% do volume captado globalmente em IPOs de janeiro a novembro. Em número de negócios, a participação do País limitou-se a 1%. Na China, por exemplo, foram 155, ou 34% do total.Para o professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, Ernesto Lozardo, a bolsa brasileira passou um primeiro momento de "pânico", mas se recuperou mais rápido que outras. "O mercado brasileiro deu sinais de segurança e credibilidade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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