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Brasil pode aplicar US$ 3 bilhões

Por Ariel Palacios
Atualização:

O Banco do Sul, segundo sua ata, financiará projetos "de desenvolvimento crucial da economia, orientados a melhorar a competitividade e o desenvolvimento científico e tecnológico, agregando valor e priorizando o uso de matérias-primas dos países membros". Além disso, pretende financiar "o desenvolvimento de setores sociais para reduzir a pobreza e a exclusão social". O banco vai conceder empréstimos para projetos que "favoreçam o processo de integração sul-americana e criar e administrar fundos especiais de solidariedade e de emergência perante desastres naturais". Até agora não foi definido o capital inicial da entidade. Nas últimas semanas, informações extra-oficiais que circularam no mercado indicaram que o capital do Banco do Sul seria de US$ 7 bilhões. As especulações sustentam que as maiores contribuições a esse capital proviriam do Brasil e da Venezuela, que colocariam entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões cada um. Nessa hipótese, a Argentina colocaria US$ 800 milhões. Também não foi definido o peso dos votos dos países. Uma das alternativas é que cada país corresponda a um voto. Outra opção é que o voto tenha uma dimensão equivalente ao total depositado pelo países no banco, como ocorre no Banco Mundial ou no Fundo Monetário Internacional (FMI). A nova entidade financeira será sediada em Caracas, na Venezuela, e haverá uma subsede em Buenos Aires, na Argentina. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, há discussões sobre a instalação de uma outra subsede do banco, em La Paz, na Bolívia.

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