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Brasil só aceita gás boliviano a preço previsto em contrato

Na quarta, agências internacionais divulgaram declaração do presidente da YPFB de que a Bolívia pretende aumentar o preço do gás vendido para US$ 5,00 por milhão de BTU

Por Agencia Estado
Atualização:

Um técnico do setor de energia do governo que participa das negociações entre Brasil e Bolívia sobre o preço do gás natural afirmou, nesta quinta-feira, que a Petrobras não deverá aceitar nenhum aumento fora do que está previsto no contrato de fornecimento do produto. Na quarta, agências internacionais divulgaram declaração do presidente da estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Jorge Alvarado, de que a Bolívia pretende aumentar o preço do gás vendido ao Brasil dos atuais US$ 4,30 por milhão de BTU (Unidade Térmica Britânica) para US$ 5,00 por milhão de BTU. Seria um reajuste inferior ao que já foi divulgado pelo ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Andrés Soliz Rada, que seria a cobrança de US$ 8,00 por milhão de BTU, incluindo US$ 0,50 a título de taxa ecológica. O técnico do governo brasileiro afirma, entretanto, que nem o aumento menor (US$ 5,00 por milhão de BTU) deverá ser aceito pela Petrobras. Ele disse que, se a estatal brasileira aceitar um preço fora dos reajustes trimestrais previstos no contrato, como quer a Bolívia, ela teria de ou absorver o aumento, ou renegociar os contratos de revenda que a Petrobras possui com todas as distribuidoras de gás do Brasil.

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