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Brasil sobe duas posições em ranking de competitividade

Mas País perde em infraestrutura; crise tira os EUA do topo da lista pela primeira vez e Cingapura vira líder

Por Nívea Terumi
Atualização:

A competitividade do Brasil acaba de ganhar duas posições no ranking mundial elaborado anualmente pelo instituto suíço IMD. Nele, o País subiu para o 38º lugar, numa lista de 58 países analisados. O desempenho foi puxado pela avaliação da eficiência dos negócios e pelo desenvolvimento econômico, com a forte geração de emprego.Os ganhos na competitividade, no entanto, foram prejudicados por outros dois fatores considerados pelo estudo, que são a infraestrutura e a eficiência do governo. Na primeira área, o País perdeu três posições, levando o 49º lugar. Já a avaliação do Estado permaneceu a mesma: 52º lugar. Saúde e educação também pesaram contra.O Índice de Competitividade Mundial 2010 (World Competitiveness Yearbook) foi desenvolvido pelo IMD em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), de Minas. Elaborado há mais de duas décadas, a pesquisa analisa as condições oferecidas pelos países para a realização de negócios. No relatório anterior, o Brasil havia subido três posições.EUA perdem o topo. Em ano ainda de crise, os EUA perderam pela primeira vez o topo da lista. Cingapura trocou a terceira posição com os EUA, ficando com o 1º lugar. Hong Kong manteve a segunda colocação. Na análise do IMD, a resiliência dos emergentes durante a crise garantiu a boa performance.Diante dos problemas de dívida soberana na Europa, foi registrada uma queda generalizada nas posições dos países europeus. Os integrantes da zona do euro Itália, Grécia, Eslovênia e Eslováquia ficaram atrás do Brasil, assim como África do Sul, México e Argentina. Entre os Brics, a China liderou na 18ª posição (estava em 20º no último relatório); Índia caiu uma posição e ficou em 31º; e a Rússia caiu dois postos, para o 51º lugar.

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