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Brasil tinha 4,7 milhões de empresas em 2001, diz IBGE

Por Agencia Estado
Atualização:

O Cadastro Central de Empresas do IBGE de 2001, divulgado hoje, revelou que naquele ano existiam no País 4,7 milhões de empresas legais ativas, ocupando 32,5 milhões de pessoas, sendo 26,4 milhões (ou 81%) assalariadas e 6,1 milhões, ou 19%, proprietárias trabalhando no negócio. A massa salarial paga em 2001 atingiu R$ 270 bilhões, com o salário médio mensal em R$ 789, equivalentes a 4,6 salários mínimos (considerando-se o salário mínimo médio mensal de 2001 em R$ 173,31). O comércio, empregando 7,4 milhões de pessoas em 2,3 milhões de empresas, com massa salarial de R$ 26,6 bilhões, foi o destaque do cadastro entre os quatro setores detalhados pelo IBGE (comércio, administração pública, indústria de transformação e serviços). Segundo avaliam os técnicos do instituto, o destaque resulta do fato de que o comércio "não requer volume de capital nem complexidade para instalação de negócios, como regra geral, facilitando a proliferação de unidades". Microempresas As microempresas concentram 95,5% dos negócios do setor, em 2,2 milhões de empresas, e respondem por um quarto de toda a massa salarial das atividades pesquisadas no cadastro. Por outro lado, as grandes empresas comerciais, com 2.776 empresas, representam 15% do número de ocupados, com 1,1 milhão de empregados, com massa salarial de R$ 10,2 bilhões. Ou seja, na média, as grandes empresas do comércio pagam mais do que o dobro do que pagam as microempresas. A administração pública empregava 6,3 milhões de pessoas em 2001, com massa salarial de R$ 74 bilhões. Em seguida vem a indústria de transformação, que com 450 mil empresas ocupava 6 milhões de pessoas em 2001, com massa salarial de R$ 60 bilhões. O segmento de serviços como um todo somava 626 mil empresas, com 3,5 milhões de pessoas ocupadas e R$ 23 bilhões de massa salarial. Natalidade e morte O número médio de empresas criadas a cada ano no País de 1997 a 2001 foi de 609 mil negócios, superior ao número médio anual de mortes no período (375 mil), resultando em saldo líquido positivo de 234 mil empresas. Segundo o estudo, entre os principais setores pesquisados, o comércio foi o responsável pelo maior número de nascimentos (367 mil empresas em média por ano) e de mortes (232 mil na média anual). A indústria apresentou a menor natalidade (65 mil em média por ano) e mortalidade (43 mil). Em serviços, a média anual de nascimentos de empresas foi de 175 mil e a de mortes, de 99 mil. A taxa média de mortalidade foi maior nos Serviços (13,9%), seguida do comércio (12,8%) e da indústria (11,3%). O IBGE destacou que a variação líquida no saldo das empresas é sempre positiva, registrando-se sempre, de 1997 a 2001, um número maior de nascimentos do que de mortes.

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