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Brasil vai bem do ponto de vista financeiro, diz Clinton

Ex-presidente dos EUA participou pela manhã de encontro de CEOs da América Latina e afirmou que se fosse apostar em algum país escolheria em primeiro lugar o Brasil  

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast), Wladimir D'andrade e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton disse nesta terça-feira, em São Paulo, que, do ponto de vista financeiro, o Brasil está bem, apesar da crise internacional. O norte-americano, que participou pela manhã de encontro de CEOs da América Latina, afirmou que se fosse apostar em algum país escolheria em primeiro lugar o Brasil, segundo informou o Itaú BBA, organizador do evento, pelo Twitter.

Durante sua exposição, Clinton afirmou que, apesar da crise financeira, um grande número de pessoas saiu da pobreza no mundo nos últimos 25 anos. Também participaram do evento o ex-primeiro ministro do Reino Unido Tony Blair e o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso.

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Tony Blair, por sua vez, disse que, sobre os temas de educação e serviços públicos, o Brasil não deve repetir tudo o que Estados Unidos e Europa fizeram. "Deve ver os erros e acertos", aconselhou. Sobre a crise na zona do euro, o ex-primeiro ministro britânico disse que a União Europeia (UE) sofrerá grandes mudanças, independentemente da decisão sobre a manutenção da moeda única.

Fernando Henrique Cardoso criticou a situação fiscal do Brasil e falou sobre a China. Disse que o Brasil percebeu a importância daquele país asiático muito antes de qualquer outra nação. "Hoje a China é nosso segundo maior cliente", afirmou. Para Fernando Henrique, existe atualmente uma preocupação no sentido de que o governo chinês seja eficiente. "Ultimamente, na China, fala-se mais em Confúcio do que em Marx", disse, segundo informações do Twitter do Itaú BBA.

O ex-presidente brasileiro disse ainda confiar na recuperação da economia dos EUA. "Os EUA têm todas as condições para retomar os rumos da economia, porque têm as instituições necessárias para isso."

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