O ministro da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse que o Brasil vive um período de acomodação de sua taxa de câmbio, a qual vem se aproximando ao patamar do ano passado, porém corrigido. "Era natural que, depois do nervosismo ocorrido ao final do ano passado, a taxa de câmbio voltasse aos patamares anteriores. Apesar dessa correção, continuamos com a meta de atingir um crescimento significativo nas exportações este ano", afirmou o ministro. Fazendo um trocadilho e em tom de brincadeira, Furlan respondeu a insistência dos jornalistas se ele era favorável a um patamar equilibrado na taxa de câmbio: "Geralmente na América Latina perguntam se a solução para a região seria o tipo de câmbio a ser adotado, mas alguns respondem se a solução seria o câmbio de tipo". O ministro disse ainda que o risco País - taxa que mede a confiança dos investidores na capacidade de pagamento da dívida do país -, hoje em cerca de 700 pontos-base, deverá cair aos patamares do risco do México (em torno de 300 pontos). "Certamente isso dará condições melhores para os investidores acreditarem ainda mais no Brasil", afirmou.