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British Airways anuncia prejuízo e estuda mais demissões

Companhia aérea anunciou que saiu de lucro para prejuízo de US$ 103,8 milhões em nove meses

Por Danielle Chaves e da Agência Estado
Atualização:

A British Airways está estudando fazer mais cortes de empregos para melhorar sua eficiência nos custos. "Continuamos analisando o número de pessoas empregadas pela British Airways", afirmou o executivo-chefe da empresa, Willie Walsh, acrescentando que "esse número vai diminuir, assim como ocorreu nos últimos anos". A companhia aérea anunciou que saiu de lucro para prejuízo de 70 milhões de libras (US$ 103,8 milhões) nos nove meses encerrados em dezembro do ano passado. Veja também: De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise Walsh não comentou sobre quantos cortes a empresa pretende fazer, mas disse que vai procurar elaborar um esquema de demissão voluntária, similar ao oferecido a profissionais de cargos administrativos. Cerca de 470 dos 1.350 gerentes da empresa aceitaram o programa de demissão voluntária em outubro do ano passado, prazo limite da oferta. A empresa afirmou que já está negociando com sindicatos sobre pagamentos e produtividade, que precisam ser revisados para melhorar o desempenho financeiro da companhia. Uma porta-voz da British Airways disse que todos os departamentos da empresa serão avaliados. A British Airways havia registrado lucro antes de impostos de 816 milhões de libras nos nove meses encerrados em dezembro de 2007. A receita da companhia cresceu 6,2%, para 7 bilhões de libras (US$ 10,3 bilhões), nos nove meses encerrados em dezembro do ano passado, de 6,6 bilhões de libras no mesmo período de 2007, impulsionada pelas vendas em moedas estrangeiras, que mais do que compensaram o declínio dos volumes. Os resultados da companhia foram afetados negativamente pelo enfraquecimento da libra diante de outras moedas fortes e pela desaceleração econômica global. A libra teve 14% de desvalorização ante o euro durante os últimos 12 meses e cerca de 25% ante o dólar no mesmo período. As informações são da Dow Jones.

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