A companhia aérea British Airways (BA) confirmou nesta terça-feira, 6, que eliminará 1,7 mil postos de trabalho e congelará os salários de sua tripulação aérea durante dois anos, em outra iniciativa para reduzir despesas no atual contexto de crise.
A BA, que enfrenta possíveis medidas de força, por não ter consultado os sindicatos sobre a decisão, advertiu que, se não tomasse medidas o mais rápido possível, as perdas teriam acumulado.
A companhia afirmou que atualmente "não é rentável" e espera registrar "perdas significativas" pelo segundo ano consecutivo, a primeira vez que fará isso em sua história. "A receita caiu, por isso temos que reduzir custos para restaurar a rentabilidade", afirmou a empresa, acrescentando que é necessário ser mais eficiente para garantir "a sobrevivência a longo prazo".
O corte de 1,7 mil empregos representará uma redução de 14 mil para 12,3 mil do quadro da tripulação, mas, segundo a companhia aérea, afetará principalmente cargos de gestão do pessoal, e não se prevê reduzir o número de comissários nos aviões.
A BA afirmou que cerca de mil trabalhadores estão dispostos a aceitar a demissão voluntária, enquanto outros 3 mil trabalhariam meio período.