
31 de março de 2012 | 16h27
Berlin tem lutado para conquistar apoio para a taxa sobre compra e vendas de ações, títulos e derivativos. Em uma reunião de ministros das finanças da União Europeia, o país fez uma última tentativa para retomar a possibilidade deste plano, oferecendo limitá-lo inicialmente ao mercado acionário.
"Não diríamos que pode haver apenas uma solução, mas estamos fazendo um esforço para encontrar posições comuns e veremos como podemos avançar o tema nas próximas semanas", afirmou o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, a repórteres.
"Não estou desistindo da meta de ter o FTT (sigla para a taxa sobre transações financeiras). Também não estou pronto para dizer se vamos fazer isso ou se não faremos nada", acrescentou.
Mas muitos foram pouco otimistas na reunião. A Dinamarca, que atualmente presidente a União Europeia e busca intermediar um acordo entre países em questões como esta, disse esperar pouco progresso sobre o tópico nos próximos meses.
A França já anunciou que introduzirá um imposto de 0,1 por cento sobre a compra de ações listadas em bolsa de grandes empresas francesas a partir de agosto.
A Grã-Bretanha, contudo, disse que vetará quaisquer taxas sobre transações pan-europeias à medida que Londres, maior centro de negociação de títulos da região, seria a mais afetada pelo plano.
A Suécia, por sua vez, pediu nesta sábado que a proposta da Comissão seja retirada da mesa.
(Reportagem adicional de Annika Breidthardt)
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