O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse neste sábado, 22, durante discurso no fórum para a Cooperação da Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês) que as nações desenvolvidas e as em desenvolvimento precisam trabalhar juntas para resolver a crise financeira global. Veja também: De olho nos sintomas da crise econômica Lições de 29 Como o mundo reage à crise Dicionário da crise Em seu discurso Bush também sugeriu que os 21 países membros da Apec não reforcem o protecionismo para estimular aquilo que ele chamou de "efeitos dolorosos da crise financeira". Para o presidente norte-americano, os países devem "resistir à tentação de impor regras que reduzam a inovação e estrangulem o crescimento". Os líderes das 21 nações que compõem a Apec, e que representam metade da economia mundial, declararam ser vital não abandonar o livre comércio, não importando quão grave se mostre a crise econômica mundial. O presidente da Coréia do Sul, Lee Myung-bak, disse que o mundo deve resistir às medidas protecionistas, embora empresas continuem indo à falência e inúmeros empregos sejam perdidos. Os líderes da Apec se encontram todos os anos em um país diferente para estreitar laços econômicos e comerciais. Desta vez, a instabilidade do mercado financeiro e a perspectiva de uma recessão são os temas principais da agenda. A principal preocupação será dar uma resposta coletiva à crise financeira e econômica global. Além do presidente Bush, o presidente russo, Dmitry Medvedev, e o líder chinês, Hu Jintao, estarão entre os participantes do encontro.