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Bush pressiona Congresso sobre acordo com a Colômbia

Por Renato Martins
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, intensificou a pressão para que o Congresso norte-americano aprove um acordo de livre comércio com a Colômbia. "Para demonstrar a boa fé da América, para ficar ao lado de nosso forte amigo, para enviar um sinal claro de que apreciamos nosso aliado, o Congresso dos EUA precisa aprovar esse acordo de livre comércio", disse Bush em discurso de homenagem ao Dia da Independência da Colômbia. O debate sobre o acordo está paralisado no Congresso desde abril deste ano, por iniciativa da presidente da Câmara, deputada Nancy Pelosi (Partido Democrata-Califórnia). Os democratas se opõem ao acordo alegando que a Colômbia reprime sindicatos de trabalhadores. De acordo com o presidente da Irmandade Internacional dos Caminhoneiros, James Hoffa, 2.500 sindicalistas foram assassinados na Colômbia desde 1991. Pelosi disse que vai desbloquear a votação do acordo de livre comércio somente se a Colômbia tomar medidas para proteger os líderes sindicais. Segundo a Casa Branca, mais de 90% das exportações colombianas para os EUA estão livres de tarifas, enquanto as exportações norte-americanas para a Colômbia pagam tarifas de até 35% no caso dos produtos industriais. O governo Bush diz que um acordo de livre comércio eliminaria de imediato 80% das tarifas colombianas e que elas acabariam sendo totalmente eliminadas. Os dois candidatos à Presidência dos EUA têm posições opostas sobre essa questão. O republicano John McCain é a favor do acordo; o democrata Barack Obama é contra, por causa de preocupações quanto à questão sindical e sobre o respeito aos direitos humanos. As informações são da Dow Jones.

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