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Cabine: escolha estratégica

O lugar certo pode livrar você de um eventual (e raro) enjôo. Se puder, prefira um quarto com varanda

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Por Redação
Atualização:

A idéia de que viajar de navio enjoa é ultrapassada. Hoje, as embarcações contam com estabilizadores que minimizam o balanço provocado pelas ondas. Além disso, novos equipamentos de radar e programas de previsão de clima auxiliam a navegação, evitando o tráfego em áreas de maior instabilidade. Mas a escolha da cabine pode ser decisiva na hora de calcular a quantidade de antiácidos a levar na bagagem. O primeiro dia é de adaptação - por isso, é possível sentir um certo desconforto mesmo nas melhores instalações. Mas, no correr dos dias, a posição geográfica no navio faz diferença. "A sensação de balanço é menor nas cabines que ficam no centro da embarcação e em decks mais altos, do sexto para cima", explica o gerente de Operações da CVC Cruzeiros, Kléber Silva. Segundo o consultor de Marketing da Costa Cruzeiros, Francisco Ancona, nas cabines da proa e na popa, extremidades do navio, o balanço pode ser maior, porque são as áreas onde se sente mais o impacto da água. "As cabines centrais costumam ser compradas com mais antecedência", informa. Os quartos externos com varandas são os melhores e, claro, os mais caros. É, a propósito, por meio da presença (ou ausência) desse tipo de cabine que se pode estimar a idade de uma embarcação. Relativamente novas no mercado, elas são privilégio de quem se instala nos decks mais altos. "Além de desfrutar do conforto da cabine, o hóspede pode aproveitar a varanda para tomar café da manhã, almoçar ou apenas relaxar diante de uma paisagem única", diz o diretor comercial da MSC Cruzeiros no Brasil, Adrian Ursilli. A segunda opção são as cabines externas sem varanda, que têm janela. Há frotas, como a da MSC, que contam com cabines externas com vista obstruída por botes. Segundo Ursilli, elas têm boa procura, "por oferecer a mesma qualidade e requinte em serviços". Mas pesa também o fato de que elas têm tarifas diferenciadas. Por fim, a opção mais barata: as cabines internas, sem janela, contra-indicadas para passageiros claustrofóbicos. As opções com beliche são boas para quem viaja com família ou amigos e deseja compartilhar o espaço e/ou economizar na tarifa. Apesar da variedade de opções e de preço, todas as cabines costumam atender a um padrão mínimo de conforto e segurança adotado pelas companhias.

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