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Cacciola presta depoimento no Rio e vai embora de camburão

Ex-banqueiro foi ouvido em dois processos da 2ª Vara da Justiça Federal; advogados reclamam de transporte

Por Alberto Komatsu , de O Estado de S. Paulo , e Daniele Carvalho e da Agência Estado
Atualização:

O ex-banqueiro Salvatore Cacciola  depôs por cerca de uma hora na 2ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio nesta quarta-feira, 13. Após o depoimento, Cacciola deixou o local na parte de trás de um camburão da Polícia Federal. Os advogados do ex-banqueiro protestaram contra o meio de transporte, afirmando que isso foi proibido por meio de uma liminar obtida no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).   Veja também: Entenda o caso do ex-banqueiro Salvatore Cacciola    O ex-banqueiro Salvatore Cacciola foi à 2ª Vara da Justiça Federal para prestar depoimento em dois processos. Em um dos processos, Cacciola é réu, acusado de sonegação fiscal. Em outro caso, ele foi ouvido como testemunha por emissão de debêntures sem lastro (caso Phoneserv).   Cacciola é réu em vários processos, em diferentes varas da justiça federal do Rio. Os advogados de defesa de Cacciola tentaram impedir na noite de terça que o réu depusesse nesta quarta. Mas o juiz responsável pelo caso, Alexandre Libonati de Abreu, recusou o pedido.   Os advogados de Cacciola alegaram que, pelas leis de Mônaco, o ex-banqueiro só pode responder ao processo que gerou sua extradição, que é o que corre na 6ª Vara da Justiça Federal (Caso Marka-Fonte Cindam). A mesma apelação teve sucesso no depoimento que Cacciola daria à 5ª Vara da Justiça Federal.

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