21 de outubro de 2013 | 18h02
O consórcio formado por Petrobras (40%), a anglo-holandesa Shell (20%), a francesa Total (20%) e as chinesas CNPC (10%) e CNOOC (10%) ganhou o direito de explorar Libra por 35 anos com a proposta de um óleo-lucro de 41,65%, o porcentual mínimo exigido pelo edital da concorrência.
Araújo, que falou rapidamente com a imprensa, disse desconhecer a existência de um acordo com as empresas chinesas, o qual envolveria a realização de investimentos em troca de barris de petróleo. "Eu desconheço. Nós trabalhamos com a CNPC e com a CNOOC há bastante tempo. Somos parceiros deles na China e fora da China. Não há nada disso."
O executivo também evitou detalhar o futuro da produção do campo de Libra. Segundo ele, o pico de produção será conhecido quando for definido o programa exploratório do campo, o que ocorrerá a partir de discussões dos sócios.
Além disso, o consórcio usará, neste primeiro momento, as estimativas de reservas recuperáveis de Libra divulgadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
"Cada empresa dentro do consórcio deve ter avaliado a sua estimativa. O que eu posso dizer é que a ANP estimou entre 8 bilhões e 12 bilhões. Vamos ver qual é o resultado. Nós entendemos que esse é o número da ANP. Vamos trabalhar com a exploração mínima, e a exploração mínima vai definir a melhor área", declarou Araújo.
Encontrou algum erro? Entre em contato