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Cade vai reavaliar operação entre Bunge e Seara

Negócio de R$ 700 milhões havia sido aprovado pela superintendência-geral do órgão no início do mês

Foto do author Lorenna Rodrigues
Por Lorenna Rodrigues (Broadcast)
Atualização:

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai reavaliar a operação de venda do negócio de maionese e margarina da Bunge para a Seara Alimentos.

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A operação havia sido aprovada pela superintendência-geral do órgão no início do mês. Nesta quarta-feira, 26, porém, o conselheiro Luis Braido decidiu puxar o caso para o tribunal do Cade para aprofundar a análise.

Pelas regras do conselho, a superintendência-geral pode aprovar negócios que considere não serem prejudiciais à concorrência. Se entender que existem riscos ou que é necessária uma avaliação maior, o tribunal do Cade pode avocar o processo, ou seja, reabrir o processo e levá-lo a julgamento. Foi o que aconteceu na operação entre a Bunge e a Seara.

O acordo entre a companhia norte-americana e a JBS, controladora da Seara, foi anunciado em dezembro passado e notificado ao Cade em janeiro. Segundo a JBS, o negócio custou R$ 700 milhões e envolve três fábricas: em São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco.

A concretização da operação resultará na ampliação da capacidade produtiva da Seara no negócio de margarinas e permitirá a sua entrada no mercado de maioneses. Pelo acordo, a Seara vai adquirir diversas marcas, como Delícia, Primor e Gradina. 

Segundo a JBS, os ativos foram vendidos por R$ 700 milhões Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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