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Caem atividade industrial e gastos com construção nos EUA

Por Agencia Estado
Atualização:

A atividade na indústria dos Estados Unidos esteve em contração pelo terceiro mês consecutivo em maio, mas em ritmo inferior ao registrado nos meses recentes, refletindo queda no impacto da guerra no Iraque, informou o Instituto para Gestão da Oferta. O grupo anunciou que o índice subiu para 49,4 em maio, de 45,4 em abril e 46,2 em março. Variações acima de 50 indicam expansão da atividade e abaixo desse nível sugerem contração. Analistas consultados pela Dow Jones na sexta-feira esperavam o índice em 48 em maio. Mas muitos economistas revisaram em alta suas projeções após a divulgação do índice da distrital de Chicago na sexta-feira, que ficou bem acima do esperado. Embora a atividade na indústria de manufatura tenha caído, "há sinais de vida no setor", disse Norbert Ore, diretor da pesquisa. "O setor de manufatura está recuperando-se dos efeitos adversos da guerra", observou. Os subcomponentes do índices mostraram comportamento divergente. O índice de novas encomendas saltou para 51,9 em maio, de 45,2 em abril e 46,2 em março. O índice de produção avançou para 51,5 em maio, de 47 em abril. O índice de emprego manteve-se contraído pelo 32º mês consecutivo, em 43 em maio, de 41,4 em abril e 42,1 em março. O índice de preços caiu a 51,5 em maio, de 63,5 em abril. Gastos com con strução caem 0,3% em abril Os investimentos em construção de novos prédios comerciais, estradas e obras públicas registraram uma inesperada queda em abril, marcando o terceiro mês consecutivo de declínio. Os gastos totais com construção diminuíram 0,3% em abril, para um valor anualizado ajustado sazonalmente de US$ 862,56 bilhões, de acordo com dados divulgados há pouco pelo Departamento do Comércio. Os gastos em março continuaram indicando queda de 1%. O dado de abril ficou abaixo das expectativas de Wall Street. Os analistas consultados pela Dow Jones previam aumento de 0,2% dos gastos, mas outras fontes ouvidas para a preparação da nota distribuída às 7h15 (de Brasília) trabalhavam com o prognóstico de alta de 0,7%. Os investimentos em construções do setor privado caíram 0,4% em abril, repetindo a proporção de declínio de março. A categoria construções privadas incluem casas, prédios de escritório, fábricas e hospitais. Dentro dessa categoria, os gastos com construções residenciais diminuíram 0,3%. Investimentos em áreas não-residenciais, como prédios de escritórios, recuaram 2,6% em abril. Gastos em construções públicas, que incluem estradas e escolas, aumentaram 0,2%. As informações são da Dow Jones.

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