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Cai intenção do paulistano de dar presentes de Natal

Por Agencia Estado
Atualização:

Os paulistanos estão com menos disposição de dar presentes neste Natal em comparação ao ano passado, apontou uma sondagem realizada pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). Foram entrevistados 800 consumidores do município de São Paulo e destes, 70% pretendem dar presentes, contra 73% em 2003. O porcentual ainda é elevado mas a redução foi causada, na análise da assessoria econômica da entidade, em razão do endividamento do consumidor. Um levantamento feito pela entidade na semana passada mostrou que houve uma elevação no total de consumidores que possuem algum tipo de dívida voluntária, passando de 65% em novembro para 70% em dezembro. Os recursos que estão entrando no bolso dos consumidores são direcionados ao pagamento de dívidas. Cerca de metade dos entrevistados pela pesquisa (51%) já recebeu o 13º salário e 52% pretendem quitar dívidas com o dinheiro, enquanto apenas 26% têm intenção de realizar compras. Com relação à segunda parcela, 43% afirmaram não saber como usar o dinheiro e 23% revelaram que ainda quitarão dívidas. Apenas 19% pretendem fazer compras. Os que vão presentear, no entanto, tendem a ser mais generosos com a lembrança. O valor médio do presente subiu significativamente, passando de R$ 40 em 2003 para R$ 51 neste ano. Em números reais, o valor do presente cresceu 17%. Perto de 31% pretendem gastar mais de R$ 70. No ano passado, apenas 22% pensavam em pagar mais de R$ 60. Entre as pessoas com quem os entrevistados pretendem gastar mais, os filhos aparecem em primeiro lugar, mencionados por 30% da amostra. Depois estão os namorados (27%) e mães (20%). Por isso, os brinquedos encabeçam a lista de presentes, citados por 21% dos consumidores. Em segundo lugar ficou camisa/camiseta (17%) e, em terceiro, CD/DVD (9%). A intenção de efetuar pagamentos à vista aumentou de 39% no ano passado para 55% em 2004, o que era esperado em razão do nível de endividamento, pois inibe outros compromissos de médio e longo prazos, avaliou a assessoria econômica da Fecomercio.

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