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Cai otimismo do empresariado para o Dia dos Pais

Apenas 32% dos empresários esperam aumento do faturamento. Nos dias dos Namorados, das Mães e na Páscoa a proporção era maior: 35%,37% e 44%, respectivamente

Por Agencia Estado
Atualização:

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Serasa mostrou que o otimismo do empresariado brasileiro do comércio está menor em relação às expectativas em outras datas comemorativas deste ano. Segundo o levantamento, que ouviu 919 empresas em todo País, apenas 32% dos empresários esperam aumento do faturamento em relação à mesma data de 2005. Nos dias dos Namorados, das Mães e na Páscoa a proporção de empresários que esperavam aumento no faturamento era maior; 35%,37% e 44%, respectivamente. As grandes empresas são, mais uma vez, as mais otimistas. Nesse segmento, 48% aguardam crescimento do faturamento com evolução média de 14%. Dentre as médias empresas, 38% aguardam crescimento e 37%, estabilidade. A expectativa das pequenas empresas varia entre estabilidade, 37%, e queda, 35%. Na análise regional, os mais otimistas são os empresários das regiões Norte (46%) e Nordeste (47%), que esperam crescimento no faturamento em comparação com Dia dos Pais do ano passado. Os que menos acreditam na alta são os empresários das regiões Centro-Oeste (23%) e a Sul (22%). Segundo técnicos da Serasa, a redução das perspectivas para o Dia dos Pais se justifica "por conta do maior endividamento da população e do aumento da inadimplência", além do recuo gradual dos juros e da lenta recuperação da renda e do emprego. Formas de pagamento Quanto às formas de pagamento para as compras de Dia dos Pais, espera-se que 42%, em média, sejam à vista, e 58% a prazo, mesma proporção verificada em datas anteriores. Segundo a pesquisa da Serasa, as vendas à vista, com dinheiro e cheque, terão prioridade ainda maior que a verificada no último Dia das Mães, quando a expectativa era de 71%, totalizando 81% das transações. Nas vendas a prazo, a maior parte das empresas do comércio acredita que predomine o financiamento ou crediário (41%); seguido pelo cheque pré-datado (29%) e pelo cartão de crédito (27%).

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