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Caixa lança nova linha de crédito imobiliário

A Caixa lançou hoje a Letra Hipotecária Azul (LHA), uma nova linha de crédito imobiliário para comercialização exclusiva com os fundos de pensão. O prazo do financiamento é de 20 anos e a taxa de juros deverá ser inferior a 12%.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os participantes das entidades fechadas de previdência privada, os chamados fundos de pensão, ganharam uma nova linha de crédito imobiliário. A Caixa Econômica Federal está lançando no mercado a Letra Hipotecária Azul (LHA), papel a ser comercializados exclusivamente com os fundos de pensão. Os recursos obtidos com a venda dos papéis serão destinados ao financiamento de imóveis para os participantes dos fundos. O lançamento foi feito hoje em Salvador pelo diretor de Finanças e Controle da Caixa, Waldery Albuquerque. Segundo Albuquerque, o novo sistema poderá colocar no mercado recursos da ordem de R$ 10 bilhões - total permitido pela legislação para que os fundos apliquem no segmento imobiliário. Ele explicou ainda que, na verdade, trata-se de uma operação casada com cada fundo de pensão. Na operação, o investidor institucional adquire as letras hipotecárias. Em contrapartida, a Caixa coloca à disposição dos participantes do fundo uma linha de crédito no valor correspondente aos recursos obtidos com a venda dos papéis. A primeira experiência desse tipo de financiamento está sendo feita com o fundo de pensão dos servidores da Prefeitura do Rio de Janeiro. O diretor da Caixa diz que, mesmo com a indicação do mutuário pelo fundo, o financiamento será feito individualmente. Segundo Albuquerque, o prazo de financiamento e a taxa de juros serão negociados com cada fundo. Mas o prazo máximo do empréstimo não poderá passar de 20 anos e a taxa de juros será sempre inferior a 12%. Na compra do imóvel, os participantes poderão usar os recursos do FGTS. Para isso, os interessados devem atender as exigências da legislação: deverão estar cadastrado há três anos no FGTS e o valor do imóvel não poderá ser superior a R$ 300 mil. O projeto permite que os sindicatos e entidades de classe criem fundos de pensão para a sua categoria profissional. Atualmente, isso só é permitido para os funcionários de uma mesma empresa ou do mesmo grupo econômico.

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