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Caixa: penhor cresceu 23% em 2000

Segundo informações da Caixa, a operação de crédito através da penhora de jóias obteve um crescimento de 23% em 2000 em relação a 1999. O crescimento se deve ao menor juro praticado no mercado de crédito.

Por Agencia Estado
Atualização:

As operações de penhor da Caixa Econômica Federal fecharam o ano de 2000 com aplicações de R$ 2,2 bilhões, com crescimento de 23% sobre os R$ 1,8 bi registrados em dezembro de 1999. A média diária do volume de dinheiro emprestado passou de R$ 7,2 milhões, em 1999, para R$ 8,8 milhões, em 2000. Conforme a Caixa, a procura pelas operações de penhor se deve à facilidade no acesso ao crédito, à rapidez e aos juros baixos. Além disso, a CEF não exige avalista e nem cadastro, uma vez que a jóia é a garantia do crédito. Basta levar a jóia, documentos pessoais (RG, CPF e um comprovante de residência - todos originais), fazer a avaliação e sair com o dinheiro, informa a Caixa. Além disso, o contrato do empréstimo pode ser renovado indefinidamente, apenas com o pagamento dos juros, que são um dos mais baixos do mercado. Os juros das operações do penhor estão atualmente entre 2,95% para empréstimos de até R$ 300,00) e 3,50% (para valores acima de R$ 300,00) ao mês. Redução de 35% nos juros Segundo a Caixa, nos últimos seis anos, a taxa de juros do penhor teve uma redução de mais de 35%. Em 1995, a Caixa operava com 4,58% ao mês (para empréstimos de até R$ 300,00) e 5,93% ao mês (para valores acima de R$ 300,00). De 1995 até agora, o grama do ouro teve uma grande valorização - valia R$ 10,52 o grama em 1995 e hoje está sendo vendido a R$ 17,70 o grama. O empréstimo sob penhor equivale a 80% do valor de avaliação da jóia. A Caixa definiu como meta ampliar o atendimento para 200 municípios. O número de agências da Caixa que operam com penhor está atualmente em 296 em 173 municípios.

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