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Caixa 'rouba' R$ 7 bi por ano do trabalhador com taxa do FGTS, diz Maia

O presidente da Câmara defende que, se banco estatal não reduzir taxa de administração, governo abra espaço para que outras instituições financeiras possam fazer a gestão do dinheiro do fundo

Por Bruno Caniato
Atualização:

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que R$ 7 bilhões do lucro anual da Caixa Econômica Federal são "roubados" do trabalhador por meio da taxa de administração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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Em entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT, na madrugada desta segunda-feira, 14, Maia criticou a taxa cobrada pelo banco estatal para administrar o fundo e defendeu que, caso essa taxa não seja reduzida, o governo abra espaço para que outras instituições financeiras sejam elegíveis para gerir o FGTS.

Para o deputado, o rendimento do FGTS não deveria ser utilizado pelo governo para subsidiar programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida. "Não é justo que o dinheiro do trabalhador, que é sócio deste fundo imenso que é o FGTS, seja usado como subsídio para construir a casa de outra pessoa", disse. "Para o trabalhador, o FGTS pode ser a única poupança que ele tem."

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Foto: Gabriela Biló/Estadão
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