PUBLICIDADE

Publicidade

Caixa terá três linhas para classe média

A Caixa deve lançar no fim do primeiro trimestre três programas habitacionais: o consórcio de imóveis, os títulos de capitalização com sorteio de casas e a poupança programada. Os programas deverão atender a diferentes interesses.

Por Agencia Estado
Atualização:

Até março, a classe média terá novos meios de adquirir a casa própria. A Caixa Econômica Federal deve lançar no fim do primeiro trimestre de 2002 três programas habitacionais - o consórcio de imóveis, os títulos de capitalização com sorteio de casas e a poupança programada. De acordo com o presidente da Caixa, Emílio Carazzai, a idéia é "lançar três opções de uma só vez para atender a diferentes interesses". A criação dos grupos de consórcio de imóveis depende atualmente da constituição, pela Caixa, de uma empresa com essa finalidade. Segundo Carazzai, se o Banco Central tivesse autorizado a instituição a constituir uma carteira exclusiva para o consórcio, a modalidade poderia ser lançada antes do Natal deste ano. A poupança programada e o título de capitalização ainda estão em estudo por técnicos da instituição. "Observamos que em países como França e Alemanha o crédito é associado à acumulação de uma poupança por parte da família. Certamente teremos algo com este conceito, como já tivemos o chamado poupanção", diz Carazzai. O presidente garante que até o lançamento dos novos programas a classe média não ficará sem opções. Em janeiro deve ser liberado o financiamento com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Até lá, imóveis que tinham autorização para serem comercializados com as regras do Programa de Demanda Caracterizada (Prodecar) devem suprir a demanda. Segundo Carazzai, a Caixa terá liberado neste fim de ano R$ 761 milhões, desde setembro, em financiamentos destinados a 13 mil unidades para famílias com renda superior a 12 salários mínimos. "A principal vocação da Caixa é atender famílias de menor renda, mas não deixaremos a classe média de lado", afirma.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.