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Califórnia aprova projeto de lei para cotas de mulheres em conselhos de empresas

Proposta estabelece que companhias deverão ter pelo menos uma executiva nos conselhos administrativos até o fim do ano que vem

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Por Redação
Atualização:

LOS ANGELES, Estados Unidos - O Senado do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, aprovou nesta quarta-feira, 29, um projeto de lei que fixa cota de participação feminina em conselhos de administração de companhias sediadas no Estado. A legislação busca reduzir a discriminação contra mulheres em empresas privadas.

Proposta estabelece que empresas deverão ter pelo menos uma mulher em seus conselhos administrativos até o fim de 2019; companhias serão multadas se descumprirem a cota Foto: Pixabay

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A proposta estabelece que todas as empresas que possuem ações na bolsa de valores e cuja sede é localizada na Califórnia deverão ter pelo menos uma mulher em seus conselhos administrativos até o fim de 2019. A partir de 2021, o projeto de lei determina que a cota será definida pelo número total de executivos do conselho: se for seis ou mais integrantes, o conselho deverá ter pelo menos três mulheres na equipe. Se for cinco, duas mulheres. Nos casos de conselhos com apenas quatro membros ou menos, pelo menos uma mulher deverá estar presente.

"Estamos cansadas de sermos amigáveis e sermos simpáticas. Estamos exigindo isso por ser algo que irá beneficiar a economia e cada uma das empresas", disse Hannah-Beth Jackson, senadora democrata e co-autora do projeto de lei, ao Los Angeles Times.

A Câmara do Comércio da Califórnia se opôs à nova lei, alegando que as multas previstas em caso de descumprimento das cotas são ilegais.

Após ser aprovada pelo Senado estadual, a proposta segue para sanção do governador da Califórnia, o democrata Jerry Brown. //EFE

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