
07 de março de 2014 | 02h17
"Nós acreditamos que o governo chinês está começando a resolver o difícil risco moral e a implícita garantia do estado a tomadores de crédito financeiramente mais fracos e comercialmente inviáveis", declarou a Standard & Poor''s, em relatório. A agência ainda declarou que isso provavelmente levará a uma diferenciação maior no risco de crédito, tornando o custo mais caro para empresas mais fracas.
Antes da confirmação oficial pela empresa, a Moody''s adotou uma postura semelhante e afirmou que o calote marcaria uma maior disciplina no mercado. "Um calote provavelmente faria os investidores calibrarem sua avaliação de risco e retorno para os bônus na China. O risco de crédito teria um papel mais importante na precificação, fazendo o mercado de bônus mais eficiente na alocação de capital", escreveu Ivan Chung, vice-presidente e diretor de crédito sênior da Moody''s.
A Moody''s também lembrou que os credores no mercado doméstico da China têm menos proteções que no exterior, como a ausência de mecanismos para que eles adotem passos proativos, como forçar o pagamento antecipado dos bônus quando o emissor deixa de pagar outras dívidas. Fonte: Market News International.
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