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Câmara dos EUA rejeita aumentar limite da dívida americana

Medida é vista como forma de pressionar governo a cortar gastos; país está no teto do endividamento.

Por BBC Brasil
Atualização:

A Câmara dos Representantes (deputados federais) dos EUA rejeitou nesta terça-feira a proposta de aumentar o teto da dívida do país, em medida vista por analistas como uma tentativa de pressionar o governo a cortar custos. A Câmara é de maioria republicana, de oposição ao presidente Barack Obama, e a rejeição na Casa à proposta de aumento do teto já era esperada nesta terça. Em meados de maio, Estados Unidos alcançaram nesta segunda-feira o seu limite legal de endividamento, de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 23,2 trilhões). Nesta terça, a maioria dos representantes (318 contra 97) votou pela rejeição à proposta feita por Obama para aumentar o limite da dívida sem precondições. O Departamento do Tesouro advertiu que, se o Congresso americano não elevar o limite até agosto, aumenta o risco de que o país se torne inadimplente. Líderes republicanos não indicaram que se manterão irredutíveis contra a proposta, mas alegam que o governo tem de reduzir seus gastos. 'Negativa' A renegociação do teto da dívida é comum no Congresso e ocorre de forma periódica desde que foi estabelecido um limite ao endividamento do país, em 1917. Segundo disse em meados de maio o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, com as medidas adotadas em relação à suspensão dos investimentos nos fundos de pensão, será possível evitar ultrapassar o teto apenas até 2 de agosto. Em abril, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P's) rebaixou sua perspectiva da dívida dos Estados Unidos de "estável" para "negativa". A medida reflete a preocupação com o tamanho da dívida e do deficit dos Estados Unidos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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