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Câmara ouvirá empresas sobre compra da Ipiranga

Presidentes da Petrobras, Braskem e Grupo Ultra vão debater o negócio com os deputados em audiência pública marcada para a próxima quarta-feira, dia 28

Por Agencia Estado
Atualização:

A Comissão de Minas e Energia da Câmara aprovou convite para que os presidentes da Petrobras, Braskem e Grupo Ultra debatam a compra da Ipiranga com os deputados em audiência pública marcada para o dia 28 de março. Os requerimentos convidando José Sérgio Gabrielli (Petrobras), Pedro Wongtschowski (Ultra) e José Carlos Grubisich (Braskem) foram aprovados na reunião da comissão na manhã desta quarta-feira, 21. O presidente da comissão, deputado José Otávio Germano (PP-RS), afirmou que, apesar de ser um convite e não uma convocação, já fez contato prévio com os presidentes das empresas e disse acreditar que os três deverão participar da audiência pública na próxima semana. A Comissão de Minas e Energia também quer investigar se houve ou não vazamento de informações que beneficiou as ações da Ipiranga durante o processo de compra da empresa. Os deputados aprovaram requerimento convidando o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Fernandez Trindade, para explicar a questão depois que for concluída a apuração iniciada pela CVM sobre a suspeita de vazamento. Também foi aprovado na comissão um pedido de informações ao ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, para que ele envie o contrato de compra e venda feito pela Petrobras, empresa subordinada ao ministério. "É importante observarmos se houve algum tipo de vazamento de informação. Isso é grave. Os investidores precisam de segurança", argumentou Germano. O presidente da comissão avaliou que a operação de compra da Ipiranga "tem tudo para ser considerada como boa" e que a audiência pública deverá esclarecer os termos do contrato assinado. "É importante garantir os investimentos, saber qual o ganho da Petrobras em se associar minoritariamente com a Braskem e que direitos ela terá no modelo de gestão, a questão dos empregos e se houve vazamento de informações", disse Germano.

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