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Camargo Corrêa ainda espera adquirir 33% da Cimpor--jornal

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Por Redação
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LISBOA, 11 de fevereiro de 2010 - A Camargo Corrêa ainda está buscando uma participação de 33 por cento na Cimpor, após adquirir 22 por cento da companhia portuguesa no início desta semana.

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Em entrevista ao jornal português, Diário Económico, José Edison, presidente da unidade de cimento da Camargo Corrêa, disse que a companhia pode apresentar uma nova oferta de fusão com a Cimpor, após retirar uma oferta para unir as operações cimenteiras das duas empresas no mês passado. Ele não disse quando uma nova oferta será feita.

"Planejamos ter até 33 por cento da empresa, mas não posso revelar nossa estratégia", afirmou.

De acordo com a legislação de aquisições portuguesa, uma empresa pode adquirir até 33 por cento de outra sem a necessidade de apresentar uma proposta de aquisição.

A Cimpor é alvo de uma proposta de aquisição pela CSN, que apresentou uma oferta de 3,86 bilhões de euros (5,32 bilhões de dólares). A Votorantim Cimentos adquiriu uma parcela de 17 por cento na Cimpor após acordo com a francesa Lafarge.

Na quarta-feira, a Camargo Corrêa anunciou ter comprado 22,17 por cento da Cimpor, por meio da construtora portuguesa Teixeira Duarte, a 6,5 euros por ação.

Conforme a regulação portuguesa para aquisições, a CSN pode aumentar sua oferta de 5,75 euros por ação da Cimpor até sexta-feira.

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Edison disse que a Camargo não exclui vender sua participação recém-adquirida se a oferta da CSN for elevada de forma significativa. Ele concordou, no entanto, com a opinião da maioria dos analistas de que a CSN não deverá aumentar a proposta.

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