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Câmbio, crédito e petróleo devem esquentar reunião do G-20

Grupo foi criado em 99 com o objetivo de criar um fórum de discussão sobre os temas chaves da economia

Por João Caminoto
Atualização:

As declarações do presidente do Federal Reserve, Ben Bernake, também serão examinadas atentamente no fim de semana, diante das incertezas sobre o ritmo da desaceleração do crescimento econômico dos Estados Unidos e os próximos passos de sua política de juros.   A agenda oficial do evento também prevê discussões sobre a "reforma das instituições Bretton Woods", políticas fiscais e preços das commodities. Dirigentes do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial farão palestras durante o encontro.   O G-20 foi criado em 1999 com o objetivo de criar um fórum de discussão sobre os temas chaves da economia mundial entre os países ricos do G-7 e as grandes nações emergentes. Além do Brasil, compõem o grupo: Argentina, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, India, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coréia do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e a União Européia.   Reunião no Brasil   O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, coordenou na manhã desta sexta-feira uma reunião preparatória da delegação brasileira no G-20. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, cancelou sua participação na reunião na semana passada para não se afastar das negociações em Brasília para a aprovação da renovação da CPMF.   No próximo ano, a reunião anual do G-20 será realizada na Costa Sauípe, no litoral baiano. Por isso, Meirelles, juntamente com um representante da África do Sul, concederá no domingo a entrevista coletiva à imprensa, apresentando o comunicado final da reunião.   Na segunda-feira, o presidente do BC participará da reunião bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), na Cidade do Cabo.

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