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CÂMBIO- Dólar fecha estável em dia sem leilão de compra

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Por Redação
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O dólar fechou praticamente estável ante o real nesta quinta-feira, após ter subido na maior parte do dia, com o mercado testando patamares mais baixos e ainda em dúvida de quando o Banco Central voltará a realizar leilões de compra. A moeda norte-americana encerrou com uma oscilação negativa de 0,04 por cento, cotado a 1,8272 real. Durante o dia a moeda oscilou a mínima de 1,8222 real e entra a máxima de 1,8377 real, em meio a um cenário de maior aversão ao risco após indicadores nos Estados Unidos e na Europa. "Ontem, o Banco Central interveio e o dólar estava em 1,82, o mercado vai testando, experimentando se ele vai entrar de novo nesse nível ou não", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. Na quarta-feira, o BC fez um leilão à vista mesmo com o dólar em alta ante o real. A autoridade monetária tem feito atuações esporádicas, deixando as suas atuações menos previsíveis para o mercado. Para Galhardo, a constante expectativa em relação à atuação do BC e a possíveis novas medidas para conter uma valorização excessiva do real tem feito com que a moeda opere mais vezes descolada do movimento no cenário externo. "O mercado tem andado arisco, preocupado em não ser pego de surpresa por uma atitude do BC ou medida do governo", afirmou. Para um operador que prefere não ser identificado, o BC também tem indicado que não quer deixar o câmbio voltar a 1,80 real. "Ele tem manifestado intenção de manter um câmbio mais apreciado", disse. Mais cedo nesta sessão, a moeda seguia o cenário internacional de maior preocupação com o ritmo da economia global, mas os mercado registraram melhora perto do fechamento, com as bolsas reduzindo perdas. Entre os indicadores divulgados nesta quinta-feira, os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos vieram pior do que o esperado, ao mesmo tempo em que na Europa o sentimento da indústria na zona do euro piorou mais do que o esperado em março . Já o Produto Interno Bruto dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 3 por cento no quarto trimestre, em linha com as expectativas. (Reportagem de Danielle Fonseca)

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