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Câmeras fotográficas ficam mais 'inteligentes'

Fabricantes apresentam na feira CES seus aparelhos 'smart', com Wi-Fi e chip 3G

Por Murilo Roncolato
Atualização:

    A tendência apontada pela CES, feira de produtos eletrônicos realizada em Las Vegas, para 2013 é de que todos os eletrônicos domésticos ou voltados para entretenimento estarão conectados à internet. As câmeras, por sua vez, já se garantiram entre os aparelhos "smart", e agora há modelos suficientes para ganhar escala.

Smartcâmeras são câmeras digitais que podem se conectar à internet por Wi-Fi ou usando seu próprio chip 3G ou 4G. Elas têm recursos como armazenamento de fotos na nuvem e compartilhamento das imagens por redes sociais ou entre dispositivos móveis próximos.

O melhor exemplo é a Galaxy Camera (que roda Android 4.1), que a Samsung apresentou em agosto durante a IFA, em Berlim. É uma compacta automática de 16 megapixels, com zoom de 21 vezes, tela LCD sensível ao toque de 4,8 polegadas (mesmo tamanho do Galaxy S3) que se conecta sem fio à internet. Essa Galaxy é vendida por US$ 500 pela operadora AT&T, nos EUA.

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Para a CES 2013, a coreana trouxe mais um modelo. A NX300 vem com lente intercambiável de 20.3 MP, tela sensível ao toque Amoled (flexível, transparente e com cores realistas) de 3,3 polegadas. A máquina compartilha o conteúdo para tablets, smartphones e computadores que estejam conectados à mesma rede Wi-Fi, além de enviar para contatos via e-mail e redes sociais. A parte mais legal da história vem agora: a Samsung lançou, junto com a câmera, uma lente de 45mm que captura imagens em 2D ou 3D. Segundo a Samsung, trata-se da primeira lente removível do mercado. Ela chega ao mercado em março e por preço estimado de US$ 750.

A Sony tem seus modelos de câmeras conectadas. São dois, já com preço definido: a NEX-5R, de US$ 649 (sem lente), e a NEX-6, de US$ 849. As funcionalidades não vão muito além do esperado: conectam-se à internet via Wi-Fi e compartilham as fotos em redes sociais e em um serviço próprio de nuvem.

Tudo parecido

  Já os tablets realmente perderam o limite. A sensação é a de que os elementos que permitem aos usuários conceituar o que são smartphones, tablets e televisores estão se desfazendo. A Panasonic deu grande destaque a um tablet de alta resolução de 20 polegadas. Esse tablet é maior que o seu smartphone, ou qualquer tablet comum, notebook e até de muitos monitores. Não à toa, a Panasonic sugere que esse tablet deve receber mais atenção de pessoas interessadas em aplicações técnicas, como designers, arquitetos ou fotógrafos.

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Isso porque o aparelho pesa 2,2 quilos e sua bateria dura cerca de duas horas, o que torna inviável ficar andando com o aparelho por aí. Em futuro próximo, possivelmente veremos mais desses, mas bem mais magros e com baterias que durem mais. O aparelho ainda não tem preço divulgado, mas chega ao mercado ainda este ano.

A Lenovo mostrou o seu híbrido de desktop e tablet chamado Horizon. Trata-se de uma tela de 27 polegadas que, se posicionada na vertical, é um desktop sensível ao toque. Se posicionada na horizontal, com a tela voltada para cima, como uma mesa, é um grande tablet. O aparelho roda Windows 8 e chega às lojas no meio do ano nos Estados Unidos e o preço não deve ficar abaixo de US$ 15 mil.

A Samsung, por sua vez, trouxe o modelo SUR40, de 40 polegadas, baseado em Windows Surface 2.0. O dispositivo já está no mercado há um ano, com preço médio de US$ 8,4 mil. O aparelho faz parte da marca PixelSense, da Microsoft, que tem a intenção de dar ares futuristas para produtos do mercado atual.

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