
13 de agosto de 2015 | 02h04
Evidências crescentes sugerem que emagrecer é mais fácil quando as pessoas limitam a ingestão de alimentos com alto teor glicêmico, como refrigerantes e outros carboidratos processados, com adição e substâncias químicas artificiais, que aumentam drasticamente o açúcar no sangue. A atividade física é importante e ajuda, afirmam os especialistas. Mas estudos mostram que o exercício aumenta o apetite, o que leva as pessoas a consumirem mais calorias.
O exercício também elimina menos calorias do que as pessoas imaginam. Uma lata de Coca-Cola, por exemplo, contém 140 calorias e aproximadamente 10 colheres de chá de açúcar. "É preciso uma caminhada de quase 5 quilômetros para 'queimar' uma lata do refrigerante", disse Barry M. Popkin, professor de nutrição da Universidade da Carolina do Norte.
Nos últimos anos, a Coca-Cola tem feito doações para a construção de academias em mais de cem escolas dos EUA. Patrocina um programa chamado "Exercise is Medicine" ("Exercício é remédio") para incentivar os médicos a prescreverem atividade física aos pacientes. E quando a Câmara municipal de Chicago propôs a cobrança de um imposto sobre refrigerantes em 2012, para ajudar a implementar soluções para o problema de obesidade na cidade, a Coca-cola doou US$ 3 milhões para a criação de programas de fitness em 60 centros comunitários. A proposta foi anulada.
"Reverter a obesidade não ocorre da noite para o dia", dizia um comercial da empresa. "Para milhares de famílias em Chicago, vamos começar agora, com a próxima flexão de braços, um exercício abdominal ou salto com agachamento." / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
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